domingo, 28 de dezembro de 2008

Pergunta da Semana (de 28 de Dezembro de 2008 a 2 de Janeiro de 2009)

A pergunta desta semana é a seguinte:


Quem foi o Impulsionador dos Descobrimentos Portugueses?


Pista: Quinto filho do Rei D. João I








Boa Sorte!!!

Resultado do concurso Pergunta da Semana (semana de 18 de Novembro a 14 de Dezembro de 2008)

O Vencedor do Concurso Pergunta da Semana (semana de 18 de Novembro a 14 de Dezembro de 2008) foi Historiador, um dos contribuidores deste blog(sendo o único participante).

Sem mais demoras aqui fica a resolução à pergunta colocada:

Pergunta: Qual foi o último Rei de Portugal?

Pista: Filho de D. Carlos I.

Resposta: D. Manuel II.



Se não acertou não se preocupe acertará no concurso da próxima semana.

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Boas Festas!




Desejo a todos os leitores deste blog e afins um feliz natal e um feliz ano novo.








O Contribuidor do blog: Historiador

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Johannes Gutenberg


João Gutenberg, ou Johannes Gensfleisch zur Laden zum Gutemberg (Mogúncia, c. década de 1390 - 3 de Fevereiro de 1468), foi um inventor alemão que se tornou famoso pela sua contribuição para a tecnologia da impressão e tipografia.
Tradicionalmente afirma-se que teria inventado os tipos móveis - que não foram mais, no entanto, que uma melhoria dos blocos de impressão já então em uso na Europa. A sua contribuição foi a da introdução de tipos (caracteres) individuais de metal e o desenvolvimento de tintas à base de óleo para melhor usá-los. Aperfeiçou ainda uma prensa gráfica, inspirada nas prensas utilizadas para espremer as uvas no fabrico do vinho.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Mosteiro dos Jerónimos


Monumento à riqueza dos Descobrimentos, o Mosteiro dos Jerónimos situa-se em Belém, Lisboa, à entrada do Rio Tejo. Constitui o ponto mais alto da arquitectura manuelina e o mais notável conjunto monástico do século XVI em Portugal e uma das principais igrejas-salão da Europa.
Destacam-se o seu claustro, completo em 1544, e a porta sul, de complexo desenho geométrico, virada para o rio Tejo. Os elementos decorativos são repletos de símbolos da arte da navegação e de esculturas de plantas e animais exóticos.
O monumento é considerado património mundial pela UNESCO, e em 7 de Julho de 2007 foi eleito como uma das sete maravilhas de Portugal.
Encomendado pelo rei D. Manuel I, pouco depois de Vasco da Gama ter regressado da sua viagem à Índia, foi financiado em grande parte pelos lucros do comércio de especiarias. Escolhido o local, junto ao rio em Santa Maria de Belém, em 1502 é iniciada a obra com vários arquitectos e construtores, entre eles Diogo Boitaca (plano inicial e parte da execução) e João de Castilho (abóbadas das naves e do transepto – esta com uma rede de nervuras em forma de estrela –, pilares, porta sul, sacristia e fachada) que substitui o primeiro em 1516/17. No reinado de D. João III foi acrescentado o coro alto.
Deriva o nome de ter sido entregue à Ordem de São Jerónimo, nele estabelecida até 1834. Sobreviveu ao sismo de 1755 mas foi danificado pelas tropas invasoras francesas enviadas por Napoleão Bonaparte no início do século XIX.
Inclui, entre outros, os túmulos dos reis D. Manuel I e sua mulher, D. Maria, D. João III e sua mulher D. Catarina, D. Sebastião e D. Henrique e ainda os de Vasco da Gama, de Luís Vaz de Camões, de Alexandre Herculano e de Fernando Pessoa.
Após 1834, com a expulsão das Ordens Religiosas, o templo dos Jerónimos foi destinado a Igreja Paroquial da Freguesia de Santa Maria de Belém.
Numa extensão construída em 1850 está localizado o Museu Nacional de Arqueologia. O Museu da Marinha situa-se na ala oeste.
Integrou, em 1983, a XVII Exposição Europeia de Arte Ciência e Cultura.

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Pergunta da Semana (de 18 de Novembro a 14 de Dezembro de 2008)

A pergunta desta semana é a seguinte:

Qual foi o último Rei de Portugal?


Pista: Filho de D. Carlos I




Boa Sorte!!!!

Pergunta da Semana (Regras)

Lançamos hoje um novo Concurso chama-se "Pergunta da Semana" este concuro será actualizado de 15 em 15 dias e claro há vencedor e um prémio.
Prémio?
O prémio será aumentarem a vossa cultura geral.
E as respostas correctas não necessitam de ser consecutivas.
Como se pode participar? Basta deixar um comentário com a resposta e claro com uma alcunha para se poder distinguir o vencedor será sorteado entre os restante participantes e anunciado numa mensagem de blog.





Os Contribuidores do Blog: Historiador e Reporter

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

A Escravatura Pré-Colombiana


Nas civilizações pré-colombianas (asteca, inca e maia) os escravos não eram obrigados a permanecer como tais durante toda a vida. Podiam mudar de classe social e normalmente tornavam-se escravos até quitarem dívidas que não podiam pagar. Eram empregados na agricultura e no exército. Entre os incas, os escravos recebiam uma propriedade rural, na qual plantava para o sustento de sua família, reservando ao imperador uma parcela maior da produção em relação aos cidadãos livres.


Nota: No próximo artigo irei publicar informação sobre a Escravatura na Antiguidade.

sábado, 18 de outubro de 2008

Sugestões/Reclamações


Se acha que este blog ainda pode dar mais ou tem coisas que podem ser modificadas envie-nos as suas sugestões ou reclamações para o seguinte e-mail:
concursosblog@hotmail.com ou se estiver com pouco tempo deixe um comentário.

Estamos ansiosos à espera das suas sugestões ou reclamações.








Os Contribuidores do Blog: Historiador e Reporter

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Biografia de D. Afonso Henriques "O Conquistador"


D. Afonso Henriques foi o 1º rei de Portugal. Nasceu em Guimarães em 1109 e casou com D. Mafalda de Sabóia. O seu principal objectivo era aumentar o território conquistando terras aos Mouros. Após a vitória na Batalha de Ourique, contra os Mouros, D. Afonso Henriques mandou pintar no escudo da Bandeira Nacional cinco pequenos escudos azuis, para se lembrar dos cincos Reis Mouros que tinha derrubado e em cada um dos cinco escudos mandou pintar cinco pontos brancos representativos das cinco chagas de Cristo.
Faleceu a 6 de Dezembro de 1185 e jaz no Mosteiro de Santa Cruz, em Coimbra, que ele próprio mandou edificiar.

sábado, 30 de agosto de 2008

Resultados do concurso de poemas.

Aqui estão os tão esperados resultados do concurso de poemas leiam com muita atenção porque há poemas bem engraçados:

1º Lugar:
Um homem com o dom de ser homem! sou um homem, em toda a sua magnitude da palavra! Não me dêem fórmulas certas. Porque eu não espero acertar sempre. Não me mostrem o que tenho de fazer porque vou seguir o meu coração. Não me façam ser quem não sou, não me convidem a ser igual, por que sinceramente sou diferente. Acredito no meu amor e nos meus valores pessoais! Falo, faço e assumo! Sou intenso! 100% homem, 100% Menino, 100% Tudo. Desfaço-me!... Pois Deus está sempre comigo!! Sou Audacioso! Corajoso! Ousado! Porque o mundo pertence a quem se atreve!

Ass: Desconhecido
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2º lugar:
Vida? O que isso de vida?
Esse termo tão mal empregue por uns
E demasiado especial para outros...
Essa coisa que todos temos,
Uns por muito, outros por pouco...
Mas todos temos!
Só que a vida é tão doce,
Mas tão amarga ao mesmo tempo!
Coisas boas e doces na vida há muitas,
Mas coisas más e amargas...
Essas sim, essas há mesmo muitas!
Por cada uma podemos dar um exemplo....
Coisas más e que nos fazem sofrer
Temos o exemplo do amor!
Essa coisa que todos se questionam sobre o que é
Mas pouco o sabem verdadeiramente.
Para as coisas boas e felizes
Temos o exemplo dos amigos...
Aqueles que se mantêm connosco,
Seja por bem ou por mal!
Aqueles que nunca nos deixam em baixo
E fazem tudo para nos ver felizes!
Esses sim são verdadeiros amigos
E verdadeiras coisas boas da nossa vida...
Mas para que continuar aqui a falar sobre isso??
Eu própria não sei o que isso é... VIDA
Mas de uma coisa tenho a certeza!
Devemos viver os dias da nossa vida como se fossem os últimos...
Só assim seremos felizes!

Ass: Diabita
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3º lugar:
A vida é injusta.
Sem podermos estar com quem gostamos!
Achamos que a vida é robusta,
Esta vida que levamos.

Ass: Miguel Matos
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Ansiamos que para a próxima enviem mais poemas.

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

A Escravatura na Antiguidade


A escravatura era uma situação aceite e logo tornou-se essencial para a economia e para a sociedade de todas as civilizações antigas, embora fosse um tipo de organização muito pouco produtivo. A Mesopotâmia, a Índia, a China e os antigos egípcios e hebreus utilizaram escravos.

Na civilização grega o trabalho escravo acontecia na mais variada sorte de funções, os escravos podiam ser domésticos, podiam trabalhar no campo, nas minas, na força policial de arqueiros da cidade, podiam ser ourives, remadores de barco, artesãos etc... Para os gregos, tanto as mulheres como os escravos não possuíam direito de voto. Muitos dos soldados do antigo Império Romano eram ex-escravos.

Nota: No próximo artigo irei falar sobre a Escravatura Pré-Colombiana.

terça-feira, 12 de agosto de 2008

A celebração anual deste Dia Internacional reconhece as realizações das populações indígenas do mundo, que ascendem a mais de 370 milhões de pessoas e estão espalhadas por cerca de 70 países. Mas é também um dia em que devemos reconhecer os difíceis desafios que essas populações enfrentam. Ainda há muito a fazer para atenuar a pobreza que afecta muitas populações indígenas, protegê-las contra as violações em grande escala dos direitos humanos e salvaguardá-las da discriminação que, por exemplo, obriga muitas moças a deixarem de frequentar a escola.
As populações indígenas já dispõem, oficialmente, de um lugar próprio na ONU, através do Fórum Permanente das Nações Unidas sobre Questões Indígenas. E, tal como tem sido sublinhado nos trabalhos do Fórum, as perspectivas, preocupações, experiências e diferentes visões do mundo das populações indígenas têm um papel vital a desempenhar no contexto dos esforços para superar os desafios mundiais e realizar os Objectivos de Desenvolvimento do Milénio. Com efeito, apenas podemos chamar parceria ao trabalho que realizamos em conjunto se respeitarmos a diversidade cultural e o direito à autodeterminação das populações indígenas.
Este ano, devemos igualmente aproveitar a celebração deste Dia Internacional para saudar a recente adopção, pela primeira sessão do novo Conselho dos Direitos Humanos, do projecto de Declaração das Nações Unidas sobre os Direitos das Populações Indígenas. Esta Declaração, que é fruto de muitos anos de negociações complexas e, por vezes, controversas, é um instrumento de grande significado histórico que se destina a promover os direitos e a dignidade das populações indígenas do mundo. A sua adopção pela Assembleia Geral das Nações Unidas, que deverá ter lugar antes do final do ano, constituirá uma importante conquista e espera-se que contribua para uma maior mobilização das populações indígenas e dos seus parceiros.


Fonte: Centro de Informações das Nações Unidas em Bruxelas - RUNIC (adaptado)

sábado, 2 de agosto de 2008

Biografia de D. Pedro I



D. Pedro I (Coimbra, 8 de Abril de 1320 - Estremoz, 18 de Janeiro de 1367) foi o oitavo Rei de Portugal. Mereceu os cognomes de O Justiceiro (também O Cruel ou O Vingativo), pela energia posta em vingar o assassínio de Inês de Castro, ou de O-Até-ao-Fim-do-Mundo-Apaixonado, pela afeição que dedicou àquela dama galega. Era filho do rei Afonso IV e sua mulher, a princesa Beatriz de Castela. Pedro I sucedeu a seu pai em 1357.
Pedro é conhecido pela sua relação com Inês de Castro, a aia galega da sua mulher Constança, que influenciou fortemente a política interna de Portugal no reinado de Afonso IV. Inês acabou assassinada por ordens do rei em 1355, mas isso não trouxe Pedro de volta à influência paterna. Bem antes pelo contrário, entre 1355 e a sua ascensão à coroa, Pedro revoltou-se contra o pai pelo menos duas vezes e nunca lhe perdoou o assassinato de Inês. Uma vez coroado rei, em 1357, Pedro anunciou o casamento com Inês, realizado em segredo antes da sua morte, e a sua intenção de a ver lembrada como Rainha de Portugal.
Este facto baseia-se apenas na palavra do Rei, uma vez que não existem registos de tal união. Dois dos assassinos de Inês foram capturados e executados (Pêro Coelho e Álvaro Gonçalves) com uma brutalidade tal (a um foi arrancado o coração pelo peito, e a outro pelas costas), que lhe valeram os epítetos supramencionados.
Conta também a tradição que Pedro teria feito desenterrar o corpo da amada, coroando-o como Rainha de Portugal, e obrigando os nobres a procederem à cerimónia do beija-mão real ao cadáver, sob pena de morte. De seguida, ordenou a execução de dois túmulos (verdadeiras obras-primas da escultura gótica em Portugal), os quais foram colocados nas naves laterais do mosteiro de Alcobaça para que, no dia do Juízo Final, os eternos amantes, então ressuscitados, de imediato se vejam...
Como rei, Pedro revelou-se um bom administrador, corajoso na defesa do país contra a influência papal (foi ele que promulgou o famoso Beneplácito Régio, que impedia a livre circulação de documentos eclesiásticos no País sem a sua autorização expressa), e justo na defesa das camadas menos favorecidas da população. Na política externa, Pedro participou ao lado de Aragão na invasão de Castela.
D. Pedro reinou durante dez anos, conseguindo ser extremamente popular, ao ponto de dizerem as gentes «que taaes dez anos nunca ouve em Portugal como estes que reinara el-rei Dom Pedro».
Jaz no Mosteiro de Santa Maria de Alcobaça.

- Dados Biográficos:> Ordem: 8.º Monarca de Portugal

> Cognome(s): O Justiceiro

> Início do Reinado: 8 de Maio de 1357

> Término do Reinado: 18 de Janeiro de 1367

> Aclamação: Lisboa

> Predecessor: D. Afonso IV

> Sucessor: D. Fernando I

> Pai: D.Afonso IV

> Mãe: D.Beatriz de Castela

> Data de Nascimento: 8 de Abril de 1320

> Local de Nascimento: Coimbra

> Data de Falecimento: 18 de Janeiro de 1367

> Local de Falecimento: Estremoz

> Local de Enterro: Mosteiro de Santa Maria, Alcobaça

> Consorte(s): D.Branca de Castela
D.Constança Manuel
D.Inês de Castro

> Príncipe Herdeiro: Infante D.Fernando (filho)

> Dinastia: Borgonha (Afonsina)

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Rei D. Dinis

D. Dinis, nasceu a 9 de Outubro 1261 e morreu a 7 de Janeiro 1325, em Santarém.
Foi o sexto rei de Portugal. Filho de D. Afonso III e da infanta Beatriz de Castela, neto de Afonso X de Castela foi aclamado em Lisboa em 1279.
Foi cognominado O Lavrador ou O Rei-Agricultor, pelo impulso que deu no reino àquela actividade, e ainda O Rei-Poeta ou O Rei-Trovador, pelas Cantigas de Amigo e de Amor que compôs, e pelo desenvolvimento da poesia trovadoresca a que se assistiu no seu reinado.
Foi o primeiro rei português a assinar os seus documentos com o nome completo.
Presume-se que tenha sido o primeiro rei português não analfabeto.

quinta-feira, 31 de julho de 2008

O Tratado de Tordesilhas




O Tratado de Tordesilhas, assim denominado por ter sido celebrado na povoação castelhana de Tordesilhas, foi assinado em 7 de Junho de 1494, entre Portugal e Castela (parte da actual Espanha), definindo a partilha do chamado Novo Mundo entre ambas as Coroas, um ano e meio após Cristóvão Colombo ter reclamado oficialmente a América para Isabel a Católica.Para seguimento das suas instruções para negociação deste tratado e sua assinatura o Príncipe Perfeito designou como embaixador à sua prima de Castela (filha de uma infanta portuguesa) a D. Rui de Sousa.
Em termos de Relações Internacionais, a sua assinatura ocorreu num momento de transição entre a hegemonia do Papado, poder até então universalista, e a afirmação do poder singular e secular dos monarcas nacionais - uma das muitas facetas da transição da Idade Média para a Idade Moderna.

Os termos do tratado
O Tratado estabelecia a divisão das áreas de influência dos países ibéricos, cabendo a Portugal as terras "descobertas e por descobrir" situadas antes da linha imaginária que demarcava 370 léguas (1.770 km) a oeste das ilhas de Cabo Verde, e à Espanha as terras que ficassem além dessa linha[1].
Como resultado das negociações, os termos do tratado foram ratificados por Castela a 2 de Julho e, por Portugal, a 5 de Setembro do mesmo ano. Contrariando a bula anterior de Alexandre VI, Inter Coetera (1493), que atribuía à Espanha a posse das terras localizadas a partir de uma linha demarcada a 100 léguas de Cabo Verde, o novo tratado foi aprovado pelo Papa Júlio II em 1506.
Afirma Rodrigo Octávio em 1930 que o Tratado teria "um efeito antes moral do que prático"[carece de fontes?]. O meridiano foi fixado, mas persistiam as dificuldades de execução de sua demarcação. Os cosmógrafos divergiam sobre as dimensões da Terra, sobre o ponto de partida para a contagem das léguas e sobre a própria extensão das léguas, que diferia entre os reinos de Castela e de Portugal. Já se afirmou ainda que os castelhanos cederam porque esperavam, por meio de sua política de casamentos, estabelecer algum dia a união ibérica, incorporando Portugal...[carece de fontes?] O que é mais provável é que os negociadores portugueses, na expressão de Frei Bartolomeu de las Casas, tenham tido "mais perícia e mais experiência" do que os castelhanos.

O Tratado/conferência de Zamora



O Tratado de Zamora foi o resultado da conferência de paz entre Afonso Henriques e o rei Afonso VII de Leão e Castela, a 5 de Outubro de 1143, marcando geralmente a data da independência de Portugal e o início da dinastia afonsina. Vitorioso na Ourique, em 1139, Afonso Henriques beneficiou da acção desenvolvida, em favor da constituição do novo reino de Portugal, pelo arcebispo de Braga, Dom João Peculiar. Este procurou conciliar os dois primeiros e fez com que eles se encontrassem em Zamora nos dias 4 e 5 de Outubro de 1143, com a presença do cardeal Guido de Vico.
A soberania portuguesa, reconhecida por Afonso VII em Zamora, só veio a ser confirmada pelo Papa Alexandre III em 1179, mas o título de Rei de Portugal, que Afonso Henriques usava desde 1140, foi confirmado em Zamora, comprometendo-se então o monarca português, ante o cardeal Guido de Vico, a considerar-se vassalo da Santa Sé, obrigando-se, por si e pelos seus descendentes, ao pagamento de um censo anual.
Em Zamora, revogou-se o anterior Tratado de Tui, de 1137.
Em 1143 faz-se o Tratado de Zamora assinado entre o rei D. Afonso Henriques e D. Afonso VII, que vai reconhecer que o condado portucalense passa a ser reino e Afonso Henriques passa a ser o rei. D. Afonso VII reconhece a independência, mas Afonso Henriques continua a ser seu vassalo, porque D. Afonso VII para além de ser rei de Leão e Castela é Imperador de toda a Hispânia. A partir de 1143 D. Afonso Henriques vai enviar ao Papa remissórias declarando-se seu vassalo lígio e comprometendo-se a enviar anualmente uma determinada quantia de ouro. As negociações vão durar vários anos, de 1143 a 1179. Em 1179 o Papa Alexandre III envia a Afonso Henriques a “Bula Manifestis Probatum“, neste documento reconhece-se definitivamente a independência do reino de Portugal sem vassalagem em relação
a D. Afonso VII de Leão e Castela e Afonso Henriques como primeiro rei de Portugal, ou seja, D. Afonso I de Portugal.

quarta-feira, 30 de julho de 2008

Palácio Nacional da Pena


O Palácio Nacional da Pena, também conhecido simplesmente por Palácio da Pena ou por Castelo da Pena, localizado na histórica vila de Sintra, representa uma das melhores expressões do Romantismo arquitectónico do século XIX em Portugal.

Em 7 de Julho de 2007 foi eleito como uma das sete maravilhas de Portugal, sendo aliás o primeiro palácio romântico da Europa, construído cerca de 30 anos antes do carismático Schlos Neuschwanstein, na Baviera.

terça-feira, 29 de julho de 2008

O Castelo de Guimarães



O Castelo de Guimarães localiza-se na freguesia de Oliveira do Castelo, cidade e Concelho de Guimarães, no Distrito de Braga, em Portugal.
Em posição dominante, sobranceiro ao Campo de São Mamede, este monumento encontra-se ligado à fundação do Condado Portucalense e às lutas da independência de Portugal, sendo designado popularmente como berço da nacionalidade.
Classificado como Monumento Nacional, em 2007 foi eleito informalmente como uma das Sete maravilhas de Portugal.

No contexto da Reconquista cristã da Península Ibérica, os domínios de Vimaranes foram outorgados, em fins do século IX, a um cavaleiro de suposta origem castelhana, de nome Diogo Fernandes, que nelas veio a se estabelecer.
Uma de suas filhas, de nome Mumadona Dias, desposou o poderoso conde Hermenegildo Gonçalves, vindo a governar, desde meados do século X até ao terceiro quartel do século XI, os domínios de Portucale. Mumadona enviuvou por volta de 928, entrando na posse de vastos domínios, divididos em Julho de 950 com os seus seis filhos. Nesse momento, por inspiração piedosa, fundou, na parte baixa da povoação de Vimaranes um mosteiro, ao qual veio a fazer, mais tarde, uma vultosa doação de terras, gado, rendas, objectos de culto e livros religiosos (26 de Janeiro de 959).
A povoação de Vimaranes distribuía-se, à época, em dois núcleos: um no topo do então chamado Monte Largo, e outro, no sopé dessa elevação, onde o mosteiro foi fundado. Era vulnerável à época, além das possíveis incursões de forças Muçulmanas, oriundas da fronteira ao Sul de Coimbra, às incursões de Normandos, oriundos do mar do Norte em embarcações rápidas e ágeis, que assolavam as costas e o curso navegável dos rios à época.
Visando a defesa do núcleo monacal, a benfeitora principiou, no topo do Monte Largo, um castelo para o recolhimento das gentes em caso de necessidade. É bem conhecido historiograficamente o trecho da carta de doação desse castelo aos religiosos, lavrada em Dezembro de 958, do qual consta essa decisão. Acredita-se que a estrutura então erguida, sob a invocação de São Mamede, fosse bastante simples, composta por uma torre possivelmente envolta por uma cerca.
Pouco mais de um século passado, a povoação de Vimaranes encontrava-se entre os domínios doados pelo rei Afonso VI de Leão e Castela a D. Henrique de Borgonha, que formaram o Condado Portucalense. O conde D. Henrique (1095-1112) e sua esposa, D. Teresa de Leão escolheram esta povoação e o seu castelo como residência. Desse modo, a primitiva construção da época de Mumadona terá sido demolida e, em seu lugar, erguida a imponente estrutura da Torre de Menagem. O perímetro defensivo foi ampliando e reforçando, nele se rasgando a porta principal, a Oeste sobre a vila, e a chamada Porta da Traição, a Leste.
Dentro dos muros dessa cerca terá resistido D. Afonso Henriques (1112-1185), em 1127, ao assédio das forças do rei Afonso VII de Leão e Castela, evento que levou Egas Moniz a garantir aquele soberano a vassalagem de seu amo, libertando a vila do cerco. No vizinho campo de São Mamede, o castelo foi testemunha do embate entre as forças de D. Afonso Henriques e as de D. Teresa (24 de Junho de 1128) que, com a vitória das armas do primeiro, deu origem à nacionalidade portuguesa.
Entre o final do século XII e o início do XIII, D. Sancho I (1185-1211) circuitou a
parte alta da vila a cavalo, a fim de lhe assinalar um termo, sendo provável que se tivesse iniciado o amuralhamento da vila a partir de então. Em meados do século XIII, sob o reinado de D. Afonso III (1248-1279), iniciou-se o traçado definitivo da cerca da vila, unificando a vila do Castelo (parte alta) à vila de Santa Maria (parte baixa). Estas obras estariam concluídas ao tempo de D. Dinis (1279-1325), em data anterior a 1322, quando a vila, cujo alcaide era Mem Rodrigues de Vasconcelos, suportou vitoriosa o assédio das tropas do infante D. Afonso. Em seu interior, entretanto, manteve-se o antigo muro da parte alta, demolido por volta de 1420.
Sob o reinado de D. Fernando (1367-1383), foram procedidas obras de reforço na cerca da vila, assediada neste período pelas tropas de Henrique II de Castela, que invadindo Portugal pelo Minho, já haviam conquistado Braga. Era seu alcaide, à época, Gonçalo Pais de Meira (1369).
Quando da crise de 1383-1385, tendo o seu alcaide, Aires Gomes da Silva, mantido o partido de Castela, a vila foi novamente cercada (Junho de 1385), agora pelas forças leais a D. João I (1385-1433), que a conquistaram. Este soberano unificou a jurisdição das duas comunidades (alta e baixa), incorporando-as a um único concelho, doravante denominado como Guimarães (1389). A cerca de Guimarães compreendia, neste período, um perímetro de cerca de dois quilómetros, sendo reforçada por oito torres e rasgada por oito portas.


> Construção: (ant. a 958)
> Conservação: Bom
> Homologação: (IPPAR) MN
> Aberto ao público: Sim

Biografia de Napoleão Bonaparte



Napoleão Bonaparte, em francês Napoléon Bonaparte, nascido Napoleone di Bonaparte, (Ajaccio, Córsega, 15 de Agosto de 1769 — Santa Helena, 5 de Maio de 1821) foi o dirigente efectivo da França a partir de 1799 e adoptando o nome de Napoleão I foi Imperador da França de 18 de Maio de 1804 a 6 de Abril de 1814, posição que voltou a ocupar rapidamente de 20 de Março a 22 de Junho de 1815. Além disso, conquistou e governou grande parte da Europa central e ocidental. Napoleão nomeou muitos membros da família Bonaparte para monarcas, mas eles, em geral, não sobreviveram à sua queda. Foi um dos chamados "monarcas iluminados", que tentaram aplicar à política as ideias do movimento filosófico chamado Iluminismo ou Aufklärung.
Napoleão Bonaparte tornou-se uma figura importante no cenário político mundial da época, já que esteve no poder da França durante 15 anos e nesse tempo conquistou grandes partes do continente europeu. Os biógrafos afirmam que seu sucesso deu-se devido ao seu talento como estrategista, ao seu talento para empolgar os soldados com promessas de riqueza e glória após vencidas as batalhas, além do seu espírito de liderança.
O governo do Directório foi derrubado na França sob o comando de Napoleão Bonaparte, que, junto com a burguesia, instituiu o consulado, primeira fase do governo de Napoleão. Este golpe ficou conhecido como 'Golpe 18 de Brumário' (data que corresponde ao calendário estabelecido pela Revolução Francesa e equivale a 9 de Novembro do calendário gregoriano) em 1799. Muitos historiadores alegam que Napoleão fez questão de evitar que camadas inferiores da população subissem ao poder.


> Ordem: 1.º Imperador de França
> Reinado: 20 de Março de 1804–
6 de abril de 1814
1 de março de 1815–
22 de junho de 1815
> Predecessor: Luís XVI
> Sucessor: Luís XVIII
Napoleão II
> Data de Nascimento: 15 de agosto de 1769
> Local de Nascimento: Ajaccio
> Data de Falecimento: 5 de maio de 1821
> Local de Falecimento: Santa Helena
> Pai: Carlo Bonaparte
> Mãe: Maria Letícia Ramolino
> Consorte: Josefina de Beauharnais
Maria Luísa de Áustria

sábado, 26 de julho de 2008

Torre de Belém


A Torre de Belém é um dos monumentos mais expressivos da cidade de Lisboa. Localiza-se na margem direita do rio Tejo, onde existiu outrora a praia de Belém. Inicialmente cercada pelas águas em todo o seu perímetro, progressivamente foi envolvida pela praia, até se incorporar hoje à terra firme.
Classificada como Património Mundial pela UNESCO, em 7 de Julho de 2007 foi eleita como uma das Sete maravilhas de Portugal.

sexta-feira, 25 de julho de 2008

O que é a Escravatura?



A escravidão (denominada também escravismo, esclavagismo e escravatura) é a prática social em que um ser humano tem direitos de propriedade sobre outro designado por escravo, ao qual é imposta tal condição por meio da força. Em algumas sociedades desde os tempos mais remotos os escravos eram legalmente definidos como uma mercadoria. Os preços variavam conforme o sexo, a idade, a procedência e destino, pois os que iam para as minas de ouro valiam muito mais.
O dono ou comerciante pode comprar, vender, dar ou trocar por uma dívida, sem que o escravo possa exercer qualquer direito e objecção pessoal ou legal, mas isso não é regra. Não era em todas as sociedades que o escravo era visto como mercadoria: na Idade Antiga, haja visto que os escravos de Esparta, os hilotas, não podiam ser vendidos,trocados ou comprados, isto pois ele eram propriedade do Estado Espartano, que podia conceder a proprietários o direito de uso de alguns hilotas; mas eles não eram propriedades particulares, não tinham um dono, o Estado que tinha poder sobre eles.

A Escravatura em Portugal



Na época anterior à formação de Portugal como reino existe registo da prática de escravatura pelos Romanos, pelos Visigodos e durante o Al-Andaluz a escravidão dos cristãos capturados e dos Saqaliba. Depois da independência de Portugal tem-se conhecimento de ataques de piratas normandos a vilas costeiras, das razias que Piratas da Barbária faziam entre a população costeira e das ilhas. As vilas ficavam geralmente desertas e a população era vendida no mercado de escravos do norte de África. Havia chefes corsários que vinham do norte de África até à península que eram elches,"renegados" da fé cristã ou mouriscos capturados que mudavam de "lado". Os prisioneiros de guerra capturados na península tornavam-se escravos. Só em 6 de Julho de 1810 com a assinatura do primeiro tratado luso-argelino de tréguas e resgate, confirmado em 1813, com a assinatura do Tratado de Paz, acabou a razia nas vilas costeiras de Portugal e captura de portugueses para a escravatura no norte de África.
Antes de 1415, através do resgate de cativos portugueses fizeram-se os primeiros contactos com comercio de escravos na cidade de Ceuta. Resgatar familiares era obrigação cujo incumprimento poderia originar pesadas penas. As igrejas mantinhas caixinhas de peditório para resgate dos cativos. Crianças e mulheres tinham prioridade de serem resgatadas.
Quando em 1415 Portugal conquistou Ceuta havia aí um importante centro comercial onde confluíam rotas de escravos trazidos da África Sub-Sahariana por comerciantes beduínos. A conquista de Ceuta pelos portugueses, levou os traficantes de escravos a desviar as suas rotas de comércio para outras cidades. Ceuta perdeu então importância comercial, mas tornou-se importante ponto estratégico-militar de vigilância ao comércio de outras mercadorias entre as costas europeias do Atlântico e a península itálica. Com a presença portuguesa no ocidente do Norte de África, o comércio de escravos não mais recuperou a importância que havia tido sob o domínio muçulmano.
Os portugueses, nas viagens que fizeram ao longo da costa na direcção do sul de África, contactaram também aí com o comércio de escravos. O primeiro lote de escravos africanos transportados para Portugal foram os que a tripulação do navegador Antão Gonçalves comprou na costa de Arguim (hoje Mauritânia) em 1441. Quando, passado cerca de meio século, os primeiros Portugueses começaram a chegar à Guiné, contactaram também com o tráfico negreiro aí existente, mas nessa altura o objectivo dos portugueses era já a Índia das especiarias. O desenvolvimento do comércio de escravos, com envolvimento de portugueses, só veio a acontecer no século XVII em competição com holandeses, ingleses e franceses, vindo a ter o seu auge no Século XVIII com o comércio dos escravos africanos para o Brasil.
No entanto, o corpo legislativo emanado das chancelarias régias portuguesas é abundante em diplomas destinados a reprimir a escravatura e a proteger os indígenas: provisões de D. João II, de 5 de Abril e 11 de Junho de 1492, e alvarás de 18 de Julho e 10 de Dezembro de 1493; a célebre lei de 20 de Março de 1570 sobre "a liberdade dos gentios das terras do Brasil, e mais Conquistas"; a provisão de 20 de Setembro de 1570, onde o rei D. Sebastião ordena que "Português algum não possa resgatar nem cativar Lapão; e sendo caso, que resgatem, ou cativem alguns dos ditos Lapões, os que assim forem resgatados, ou cativos, ficaram livres...". Os alvarás de 5 de Junho de 1605, de 3 de Julho de 1609, e o alvará com força de lei de 8 de Maio de 1758, vão no mesmo sentido [2].
No século XVIII foi aliás Portugal a tomar a dianteira na abolição da escravatura. Decorria o Reinado de D. José I quando, em 12 de Fevereiro de 1761, esta foi abolida pelo Marquês de Pombal no Reino/Metrópole e na Índia.
No Século XIX, em 1836, o tráfico de escravos foi abolido em todo o Império. Os primeiros escravos a serem libertados foram os do Estado, por Decreto de 1854, mais tarde, os das Igrejas, por Decreto de 1856. Com a lei de 25 de Fevereiro de 1869 proclamou-se a abolição da escravatura em todo o Império Português, até ao termo definitivo de 1878.


Nota: No próximo artigo irei falar sobre a escravatura na Antiguidade.

Dia Internacional da Recordação do Tráfico Negreiro e da sua Abolição (UNESCO)



Pela Resolução 29 C/40 (1997), a Conferência Geral da UNESCO proclamou 23 de Agosto Dia Internacional de Recordação do Tráfico de Escravos e da sua Abolição. A data escolhida remete aos eventos da noite de 22 para 23 de Agosto de 1791, quando ocorreu em Santo Domingo (actualmente Haiti e República Dominicana) o começo da insurreição que iria ser determinante para a abolição do tráfico de escravos transatlântico e a emancipação dos povos da América Latina e das Caraíbas. Este Dia Internacional tem por objectivo gravar o tráfico de escravos na memória de todos os povos. De acordo com os objectivos do projecto intercultural “A rota do escravo”, oferece a ocasião de reflectir colectivamente não só sobre as causas históricas, tramas ocultas e formas de realização dessa tragédia mas também sobre as suas duradouras consequências para a Europa, o continente americano, as Caraíbas e o Oceano Índico, senão mesmo para todo o mundo.

quinta-feira, 24 de julho de 2008

Dia Internacional Da Juventude


No dia 12 de Agosto, celebra-se o Dia Internacional Da Juventude designado pela ONU em 1998.
Todos os anos o Instituto Português da Juventude assinala este dia promovendo actividades em conjunto com os diferentes parceiros, envolvendo jovens e associações juvenis.
"Todos Diferentes Todos Iguais" é o tema desta iniciativa que promove um conjunto de actividades, que vai desde da Dança passando pela Dança, Poesia, Gastronomia, Artesanato, Fotografia, Tertúlia, Jogos Tradicionais.

quarta-feira, 23 de julho de 2008

Monumentos do Egipto

Para não estar sempre a escrever e como a arte também é importante aqui ficam algumas fotos dos principais monumentos do Egipto para se maravilharem com este belo país que no passado foi uma grande civilização!






terça-feira, 22 de julho de 2008

Fotos do Mosteiro de Alcobaça

Numa visita ao Mosteiro de Alcobaça, eu propria, Reporter, tirei algumas fotos.... Aqui ficam algumas para se maravilharem com este lindo Mosteiro!

sábado, 19 de julho de 2008

Castelo de Abrantes


A cidade de Abrantes, no distrito de Santarém, possui um poderoso e austero castelo.
A silhueta das suas muralhas domina uma elevação da cidade e vigia atentamente a proximidade do extenso caudal do rio Tejo.
Pensa-se que a antiga fortaleza pré-romana terá sido conquistada no ano de 130 a. C. pelo cônsul romano Décio Júnio Bruto. Abrantes revelava-se um ponto estratégico fundamental, dado que esta cidade estabelecia a confluência de várias redes viárias, posição táctica que manteve a sua posterior validade, como o comprovam as sucessivas alterações da sua fortaleza militar.

Esta cidade ribatejana foi conquistada aos Mouros por D. Afonso Henriques em 1148. Posteriormente, seria alvo de dois longos e desgastantes cercos levados a cabo pelos Almorávidas, o primeiro dos quais aconteceu 21 anos mais tarde. Contudo, as forças cristãs sob o comando do primeiro rei português defenderam valorosamente este castelo.

No século XIII, D. Afonso III procedeu a melhoramentos substanciais nas muralhas da cidade, para D. Dinis cumprir a tarefa de concluir o perímetro defensivo, ao mesmo tempo que terminava a remodelação da Torre de Menagem.O mestre de Avis, futuro D. João I, recebeu o apoio desta praça-forte durante a crise de 1383-1385, tendo sido aqui tomada a decisão de enfrentar o exército castelhano em Aljubarrota.

Na segunda metade do século XVI, a fortaleza de Abrantes entrou em acentuada decadência, particularmente durante a dinastia filipina. Ao longo da ocupação espanhola, o seu interesse estratégico foi considerado nulo.Contudo, no último quartel do século XVII, D. Pedro II mandou reedificar a praça-forte de Abrantes, pois as Guerras da Restauração voltaram a colocá-la no centro da estratégia defensiva do território nacional. As grandes obras de remodelação seiscentistas basearam-se no moderno sistema de fortaleza à Vauban. Foram acrescentados ao castelo medieval dois meios-baluartes, enquanto se procedia à adaptação e alargamento das muralhas, preparando-as para os impactos destruidores da pirobalística.No século XVIII, as instalações do castelo foram adaptadas a quartel, para darem guarida a um regimento de cavalaria real. Alguns anos mais tarde, entre 1792 e 1799, foi ampliado e ocupado pela legião comandada pelo marquês de Alorna. No virar do século, Abrantes seria um dos palcos da denominada Guerra das Laranjas, conflito luso-espanhol que arrastou para a guerra algumas localidades portuguesas. Em 1807, as invasões napoleónicas aconteciam pela mão de Junot; com ele estendeu-se todo um cortejo de violência e humilhações.

O marechal francês ocupou esta cidade a 22 de Novembro e "recebeu" o título de duque de Abrantes. Contudo, menos de um ano depois, a cidade foi recuperada por um grupo de militares e populares portugueses. Reocupada no decurso da terceira invasão francesa, Abrantes voltou a ser martirizada pelas tropas comandadas por Massena, após a derrota deste nas Linhas de Torres Vedras.Desactivado em termos de aquartelamento militar, o castelo de Abrantes conserva ainda a beleza dos volumes castrenses do seu passado.

Envolta por um parque elegante e verdejante, a fortaleza deixa ver dois distintos panos de muralha, reforçado o primeiro por cilíndricos torreões e rasgado por algumas aberturas rectangulares. A porta principal abre-se no ângulo nordeste de fortaleza. O elemento que maior destaque alcança é a extensa Loggia do Paço dos Marqueses de Abrantes, varanda de grandes e poderosos arcos de volta perfeita, ladeada por dois torreões cilíndricos.O interior da praça de armas possui ainda as antigas dependências palacianas, marcadas pela grandiosidade das suas estruturas arquitectónicas.

Emerge destas construções a antiga Igreja de Santa Maria do Castelo, convertida em museu onde se expõem belas colecções de escultura romana, escultura tumular dos século XV e XVI, para além de notáveis painéis de azulejos sevilhanos e outras significativas obras de arte.

sexta-feira, 18 de julho de 2008

A Descoberta do Brasil





O Brasil foi descoberto por Pedro Álvares Cabral, um navegador português, em 1500. Esta foi uma das descobertas mais importantes da História dos Descobrimentos Portugueses.
Em Fevereiro de 1500, D. Manuel I (o rei de Portugal na altura) escolheu Pedro Álvares Cabral para ser o capitão-mor de uma armada de 13 navios que deveria seguir para a Índia.
Vasco da Gama já tinha regressado da primeira viagem marítima à Índia e o rei português queria que outro navegador lá voltasse para assegurar o domínio daquelas terras.
Ao contrário da armada de Vasco da Gama, que era constituída por 4 navios e 170 homens, a armada de Pedro Álvares Cabral era composta por 13 navios e 1500 homens.
O rei achava que, com mais navios, mais homens e mais armamento, seria mais fácil conseguir ficar com o domínio sobre a rota das especiarias que passava pela Índia.
No dia 9 de Março de 1500, a armada de Pedro Álvares Cabral partiu de Lisboa (do Restelo) em direcção à Índia.
Quando já estavam perto de Cabo Verde, os navios começaram a desviar o seu percurso para sudoeste.
Não se sabe se este desvio foi propositado (diz-se que os portugueses podiam já saber da existência do Brasil) ou se foi obra do acaso.
O que é certo é que, no dia 22 de Abril de 1500, a armada de Pedro Álvares Cabral avista as Terras de Vera Cruz (o Brasil). Ao perceber que tinha feito uma descoberta tão importante, o capitão-mor enviou uma nau para o reino com a boa notícia.
Pedro Álvares Cabral e os seus homens ficaram lá alguns dias, estabelecendo relações com os índios e celebrando missas (porque nos navios iam também sacerdotes).
Em Julho de 1501, Pedro Álvares Cabral e a sua armada regressam a Portugal. Antes de regressarem, foram a Calecute (Índia) para cumprirem os objectivos que o rei tinha traçado no início da viagem.
Embora tenha iniciado a viagem com 13 navios, a armada de Pedro Álvares Cabral regressou ao reino com apenas seis.
Os outros sete navios que compunham a armada tiveram fins diferentes: um deles perdeu-se nos mares do arquipélago de Cabo Verde, outro regressou a Portugal com
a notícia da descoberta, quatro afundaram-se num violento temporal durante a viagem e um outro andou à deriva, tendo reencontrado os outros navios a meio da viagem de regresso.
Até hoje, não se sabe se este descobrimento foi obra do acaso ou se os portugueses já sabiam da existência do continente americano, mas parece que a segunda hipótese é a mais provável.

Dia Internacional dos povos Indígenas



A celebração anual deste Dia Internacional reconhece as realizações das populações indígenas do mundo, que ascendem a mais de 370 milhões de pessoas e estão espalhadas por cerca de 70 países. Mas é também um dia em que devemos reconhecer os difíceis desafios que essas populações enfrentam. Ainda há muito a fazer para atenuar a pobreza que afecta muitas populações indígenas, protegê-las contra as violações em grande escala dos direitos humanos e salvaguardá-las da discriminação que, por exemplo, obriga muitas moças a deixarem de frequentar a escola.
As populações indígenas já dispõem, oficialmente, de um lugar próprio na ONU, através do Fórum Permanente das Nações Unidas sobre Questões Indígenas. E, tal como tem sido sublinhado nos trabalhos do Fórum, as perspectivas, preocupações, experiências e diferentes visões do mundo das populações indígenas têm um papel vital a desempenhar no contexto dos esforços para superar os desafios mundiais e realizar os Objectivos de Desenvolvimento do Milénio. Com efeito, apenas podemos chamar parceria ao trabalho que realizamos em conjunto se respeitarmos a diversidade cultural e o direito à autodeterminação das populações indígenas.
Este ano, devemos igualmente aproveitar a celebração deste Dia Internacional para saudar a recente adopção, pela primeira sessão do novo Conselho dos Direitos Humanos, do projecto de Declaração das Nações Unidas sobre os Direitos das Populações Indígenas. Esta Declaração, que é fruto de muitos anos de negociações complexas e, por vezes, controversas, é um instrumento de grande significado histórico que se destina a promover os direitos e a dignidade das populações indígenas do mundo. A sua adopção pela Assembleia Geral das Nações Unidas, que deverá ter lugar antes do final do ano, constituirá uma importante conquista e espera-se que contribua para uma maior mobilização das populações indígenas e dos seus parceiros.


Fonte: Centro de Informações das Nações Unidas em Bruxelas - RUNIC (adaptado)

Abraham Lincoln



No século XIX um só homem impediu a desintegração dos Estados Unidos da América, e ele era apenas um advogado de Illinois sem experiência política e, no entanto, através da sua força de vontade opinião sobre alguns assuntos importantes, Abraham Lincoln salvou a sua nação e alcançou um lugar na história.
Este fascinante filme traça a carreira do 16º presidente, dos dias mais negros da guerra civil até à viagem final para Springfield, Illinois depois do seu assassinato por John Wilkes Booth.
O presidente Abraham Lincoln - defensor da emancipação dos escravos - foi um dos marcos mais importantes da história da América que ainda hoje inspira e comove muita gente.

Nota: Baseado no Relato do visionamento do filme “Abraham Lincoln” da Colecção Grandes Heróis da História.

Elementos biográficos:

> Mandato: 16 de Março de 1861 até
15 de Abril de 1865

> Vice-presidente Hannibal Hamlin (1861-1865)
Andrew Johnson (1865)

> Precedido por: James Buchanan

> Sucedido por: Andrew Johnson

> Nascimento 12 de Fevereiro de 1809
Condado de Hardin
(agora no condado de LaRue)

> Falecimento 15 de Abril de 1865
Washington D.C.

> Primeira-dama: Mary Todd Lincoln

> Partido político: Republicano

> Profissão: Advogado

quinta-feira, 17 de julho de 2008

Prova que és bom!

Achas que perdeste o teu tempo a fazer os teus trabalhos de História, de Filosofia, de Educação Física ou de Cidadania e não te deram valor! Estás enganado… Agora poderás dar algum uso a todas essas horas desperdiçadas em frente dos livros.
Manda-nos os teus trabalhos ou artigos realizados por ti…
Os temas são no geral a actualidade e a antiguidade! Mas para os mais aventureiros e que gostam de desafios os assuntos específicos são filosofia, história, antiguidades, tempos modernos, actualidade, poemas e também desporto…
Envia para o seguinte endereço de email: concursosblog@hotmail.com

Mosteiro de Santa Maria de Alcobaça


Mosteiro de Santa Maria de Alcobaça, mais conhecido por Mosteiro de Alcobaça, é a primeira obra plenamente gótica erguida em solo português.
Foi fundada em 1153, mas a actual Abadia só começou a ser construída em 1178. Esta obra foi substancialmente alargada e enriquecida devido a sucessivas doações reais.

Em 1910 foi classificada pelo IPPAR (Instituto Português do Património Arquitectónico) como Monumento Nacional.
É considerado património mundial pela UNESCO (em inglês, United Nations Educational, Scientific and Cultural Organization), e em 7 de Julho de 2007 foi eleito como uma das sete maravilhas de Portugal!
A fama de Alcobaça deve-se sobretudo a este magnífico mosteiro…
Obs.: Neste mosteiro encontram-se os túmulos de D. Pedro e de D.ª Inês de Castro.


Horário de Verão (1 de Abril a 30 de Setembro)

9h00 até às 19h00 (sem interrupção para almoço)


Horário de Inverno (1 de Outubro a 30 de Setembro)

9h00 até às 17h00 (sem interrupção para almoço)


Visita Guiada:

Segunda a Sexta-Feira:

10h00 às 10h30 / 14h00 às 14h30


Preçário:

Bilhete Normal: 4,50 euros

Ao Domingo de manhã: 9h00 às 14h00 (gratuito)

Descontos:
Reformados

Cartão Jovem

Descontos para famílias

Estudo: Aquecimento global aumenta risco de pedras nos rins

> Um estudo realizado por cientistas norte-americanos sugere que a subida das temperaturas globais pode causar um aumento no número de pessoas afectadas por cálculo renal.

Segundo o estudo, publicado na revista científica Proceedings of the National Academy of Sciences, o aquecimento global poderá intensificar a desidratação, considerado um dos principais factores de risco de pedras nos rins. Os investigadores estimam que, até 2050, o aumento da temperatura poderá causar um acréscimo de 30% nos casos de pessoas que sofrem de pedras nos rins - ou seja, entre 1,6 milhões e 2,2 milhões de novos casos de cálculo renal. Este estudo é um dos primeiros exemplos do aquecimento global causando uma consequência directa na saúde dos seres humanos», afirmou Margaret Pearle, que liderou o estudo. De acordo com os pesquisadores, o aumento no número de casos de pedras nos rins aumentará numa área dos EUA conhecida como o «cinturão do cálculo renal» - área do país onde as temperaturas são mais elevadas e que compreende os Estados do Alabama, Arkansas, Florida, Geórgia, Louisiana, Mississipi, Carolina do Norte, Carolina do Sul e Tennessee. O cálculo renal, ou nefrolitíase, é uma doença comum. As pedras nos rins, que são cristais formados por minerais dissolvidos na urina, podem ser causadas por problemas ambientais ou pelo metabolismo. O baixo volume de urina aumenta directamente o risco de pedras nos rins por causa do aumento da concentração de sais que formam os cristais. Isso pode decorrer da pouca quantidade de líquidos ingeridos pelo paciente ou pela perda de água causada pela desidratação. Os investigadores sublinham que há uma variação geográfica nos casos de cálculo renal que já foi atribuída às diferenças regionais de temperatura.

quarta-feira, 16 de julho de 2008

O Castelo de Almourol



> Localização O Castelo de Almourol, no Ribatejo, localiza-se na Freguesia de Praia do Ribatejo, Concelho de Vila Nova da Barquinha, Distrito de Santarém, em Portugal.
Erguido num afloramento de granito a 18 m acima do nível das águas, numa pequena ilha de 310 m de comprimento por 75 m de largura, no médio curso do rio Tejo, um pouco abaixo da sua confluência com o rio Zêzere, à época da Reconquista integrava a chamada Linha do Tejo, actual Região de Turismo dos Templários. Constitui-se num dos exemplos mais representativos da arquitectura militar da época, evocando simultaneamente os primórdios do reino de Portugal e a Ordem dos Templários, associação que lhe reforça a aura de mistério e romantismo.


Embora os autores não sejam unânimes acerca da primitiva ocupação humana deste sítio, acreditando-se que remonte um castro pré-histórico, a pesquisa arqueológica trouxe à luz testemunhos do período romano (moedas do século I a.C.) e do período medieval (medalhas). Alguns autores, ainda, identificam em alguns trechos na base das muralhas, exemplos do aparelho construtivo de tipo romano (ver Décimo Júnio Bruto Galaico).

A partir do século III, o sítio foi ocupado por outros grupos, nomeadamente os Alanos, os Visigodos e os Muçulmanos, estes últimos a partir do século VIII. No século XIII, a fortificação já existia, por eles denominada como Al-morolan (pedra alta).

> História Não se pode precisar a origem do seu nome, assim como se torna difícil clarificar o significado e a própria grafia do qual são conhecidas variações: Almoriol, Almorol, Almourel, Almuriel. Outros autores estabelecem ligação com o termo Moron, que Estrabão teria referido como cidade situada à beira Tejo, ou com o termo Muriella, que consta da descrição da delimitação do Bispado de Egitânia.

Incêndios: Quase 200 bombeiros combatem fogo em Cantanhede



Coimbra, 16 Jul (Lusa) - Perto de duas centenas de bombeiros combatiam, cerca das 18:15, o incêndio que lavra desde o ínicio da tarde em Ançã, Cantanhede, disse fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Coimbra.

De acordo com o CDOS, o fogo estava a ser combatido por 180 bombeiros, pertencentes a 18 corporações, apoiados por 45 veículos, e seis meios aéreos.

Não havia populações em risco devido às chamas, que progrediam numa zona de eucaliptais e mato, disse ainda à agência Lusa a fonte do CDOS de Coimbra.

Um incêndio que deflagrou ontem no concelho de Cantanhede, consumindo uma área de pinhal
Pouco a pouco dissimuladamente, escondido atrás do mundial o flagelo dos incêndios volta a assolar o nosso país.
Certamente não vamos ter fogos como nos outros anos, até porque já pouco resta para arder.

Concurso de poemas!

Achas que nasces-te para ser um grande poeta? Esta é a tua oportunidade de o provares…
Elabora um poema sobre “A vida”, deves dizer o que é para ti a vida… Expressa-te de forma clara e simples para que todos te percebam!
OS 3 MELHORES POEMAS SERAM PUBLICADOS NO BLOG!

O que necessitas para participar:
Basta teres um pouco de paciência e um poema original… Para quê ir copiar a um site ou ver a um livro?? A ideia não será tua… e ficarás a perder com isso!
Escreve o teu poema e envia também o teu nome (ou alcunha) para o seguinte e-mail concursosblog@hotmail.com!
Se fores o vencedor terás o teu poema exposto no blogue e quem sabe o que virá a seguir! Primeiro um blogue e depois, quem sabe se não terás um grande futuro pela frente!
Convida todos os teus amigos… será muito divertido!
Sê rápido o concurso acaba já dia 16 de Agosto...


Não te esqueças “O sucesso está nas mãos daqueles que usam desafiar seus próprios limites”

quinta-feira, 10 de julho de 2008

O Cantinho das Citações




> Só sei que nada sei
> Conhece-te a ti mesmo
> Assim como o som se dilui no silêncio, a euforia dilui-se na indiferença.
> As coisas mais importantes da nossa vida são invisíveis aos nossos olhos!

quinta-feira, 26 de junho de 2008

Santarém uma cidade tomada de assalto.



Santarém, apesar de em séculos anteriores, e devido á sua situação privilegiada na linha do Tejo, ter sido ocupada e conquistada várias vezes pelos Mouros e Cristãos, só em Março de 1147 se tornaria terra portuguesa para sempre, não voltando a cair sob o jugo árabe. A tomada de Santarém foi um acontecimento de grande importância, pois conquistá-la era ter nas mãos um baluarte de primordial valor, centro de uma região fertilíssima e donde se poderia lançar novos ataques ao próprio coração muçulmano da Península. Consciente disso, D. Afonso Henriques preparou um ataque surpresa. Aproveitando um período de tréguas com os muçulmanos da linha do Tejo, enviou Mem Ramires com a missão de estudar as defesas do castelo e as possibilidades de um possível ataque á fortaleza. Mem Ramires voltou com boas esperanças e, desde logo, foi preparado o ataque. Este foi desencadeado de surpresa na calada da noite, e fez-se rápido e fulminante. Na manhã do dia 15 de Março de 1147, Mem Ramires pôde hastear o pendão Português e Santarém nunca mais deixou de desempenhar um papel de relevo na História Portuguesa.

Lisboa uma cidade tomada de cerco.




Lisboa, como se tratasse de uma opulenta cidade bem fortificada e defendida, necessitou de auxilio externo para ser conquistada. Assim, D. Afonso Henriques aproveitou o ensejo que se lhe ofereceu: a presença de uma armada de cruzados (cerca de 13 00, entre anglo – normandos, flamengos e alemães, que se dirigiam à Terra Santa integrados na 2ª cruzada), que havia ancorado no Porto. A pedido do rei, o bispo dessa cidade, D. Pedro Pitões, acertou com aqueles as condições e garantias de auxílio, e com tudo preparado iniciou-se o ataque em Junho de 1147, tendo os cruzados rodeado a cidade por mar. Ao cabo de cinco meses de cerco, Lisboa capitulou para ficar definitivamente em poder do rei de Portugal. Com o prolongamento do cerco a doença minava por toda a parte e havia e havia muitos cadáveres insepultos. Depois de ouvidos os habitantes da cidade, concordou-se na suspensão das hostilidades, e como era hábito os mouros tiveram de entregar uma série de reféns que foram enviados ao rei de Portugal, sendo apenas cedidos aos cruzados objectos de prata e ouro. Clamava-se contra a suposta precipitação do rei Português, porque a cidade estava prestes a capitular e a divisão do saque, incluindo casas, nem a todos convinha. Houve descontentamentos e amotinações, pelo que D. Afonso Henriques teve de tomar decisões energéticas. O efeito da conquista de Lisboa foi enorme, pois toda a região, de aquém e de além –Tejo perto da foz do rio, se submeteu imediatamente.

As Invasões Napoleónicas





A primeira invasão Francesa (Junot):

A primeira invasão foi comandada por Junot. O exército entrou em Portugal em 1807 e dirigiu-se a Lisboa, onde ficou instalado uma temporada. Os Portugueses, com a ajuda dos Ingleses, derrotaram-no na Batalha do Vimeiro em 1808. Em 30 de Agosto assinou-se a paz em Sintra e os Franceses retiraram, levando todo o ouro, prata e obras de arte que conseguiram roubar em casas particulares, igrejas e palácios.

A segunda invasão Francesa (Soult):

A segunda invasão foi comandada pelo general Soult. Entrou por Chaves em 1809 e dirigiu-se à cidade do Porto. O exército português não se rendeu, lutou até ao fim. Só quando se verificou que a derrota era inevitável é que os soldados depuseram as armas. Nessa altura o povo fugiu por uma ponte de madeira assente em barcas que ligava as duas margens do rio Douro. Mas a ponte cedeu e morreram afogadas milhares de pessoas. Soult foi expulso do Porto por Portugueses e Ingleses.

A terceira invasão Francesa (Massena:

A terceira invasão Francesa foi comandada pelo general Massena. Entrou pela Beira e tomou a direcção de Lisboa. Os Portugueses e os Ingleses aguardavam-no no Buçaco, onde houve uma batalha sangrenta. Mas o exército francês continuou a avançar, saqueou Coimbra e prossegiu sempre na direcção da capital, onde nunca chegou a entrar, pois foi derrotado na Batalha das Linhas de Torres Vedras. Massena retirou em 1811. Os Portugueses e os Ingleses perseguiram-nos até aos Pirinéus.

quarta-feira, 18 de junho de 2008

Síntese de Notícias

> Petróleo baixa um cêntimo;
> IVA baixa 1%;
> Poder de compra desce;
> Violência nas escolas diminui.


Monumentos localizados em Roma


Sociedade Feudal

A exploração de África



A navegação africana de Portugal está associada à figura do infante D. Henrique, que dirigiu todas as explorações como património pessoal, a partir da base de Sagres, sendo acompanhado por um grupo de cartógrafos, astrónomos e especialistas. Além dos interesses materiais, o príncipe era guiado pelo desejo de estabelecer uma aliança com o Preste João das Índias, um príncipe cristão que governaria as terras da Etiópia. Graças a essa aliança, D. Henrique pensava expulsar os Muçulmanos da Terra Santa e recomeçar as Cruzadas, mas numa escala planetária.
No entanto, a interpretação dos descobrimentos portugueses não se deve resumir nem ser padronizada pela actuação exclusiva deste infante. Por trás desse movimento está um grupo vasto de mercadores e armadores profissionais, interessados e participantes nas navegações e, como dirigente governativo, o infante D. Pedro, responsáveis por uma série importante de iniciativas a que o Navegador aderiu.

Já na regência de D. Afonso V, em 1441 Nuno Tristão chega ao Cabo Branco. Juntamente com Antão Gonçalves fiaram incursões ao Rio do Ouro, de onde foi obtido ouro em pó. A partir de então ficou generalizada a convicção de que essa área da costa africana poderia, independentemente de novos avanços, servir para o estabelecimento de uma actividade comercial que viria corresponder às necessidades de numerário que, em Portugal, como em toda a Europa, se fazia sentir.
Com as visitas anuais à Guiné e Mina para carregar escravos e ouro, trocados por tecido e trigo, adquiridos na Madeira ou no estrangeiro, subia o valor da moeda portuguesa. Em Lagos passou a funcionar um depósito de escravos e produtos da Guiné e Mina, o qual passaria a ser conhecido como Casa da Guiné e, depois da sua transferência para Lisboa, em 1482, por Casa da Guiné e da Mina. Esta seria a instituição predecessora da Casa da Índia.
Em 1456, Diogo Gomes descobre Cabo Verde e segue-se a ocupação das ilhas ainda no século XV, povoamento este que se prolongou até ao século XIX. O povoamento seria realizado com negros trazidos da Guiné, e ali se desenvolveu a cultura do algodão.
Em 1455 é emitida a bula do Papa Nicolau V declarando que as terras e mares descobertos são pertença dos reis de Portugal. No ano seguinte chegava a Bristol o primeiro carregamento de açúcar provindo da ilha da Madeira.

A Colonização Portuguesa de África



A colonização portuguesa de África foi o resultado dos descobrimentos e começou com a ocupação das Ilhas Canárias ainda no princípio do século XIV. A primeira ocupação violenta dos portugueses em África foi a conquista de Ceuta em 1415. Mas a verdadeira "descoberta" de África iniciou-se um pouco mais tarde, mas ainda no século XV.
Em 1444, Dinis Dias descobre Cabo Verde e segue-se a ocupação das ilhas ainda no século XV, povoamento este que se prolongou até ao século XIX.
Durante a segunda metade do século XV os portugueses foram estabelecendo feitorias nos portos do litoral oeste africano. No virar do século, Bartolomeu Dias dobrou o Cabo da Boa Esperança, abrindo as portas para a colonização da costa oriental da África pelos europeus.
A partir de meados do século XVI, os ingleses, os franceses e os holandeses expulsam os portugueses das melhores zonas costeiras para o comércio de escravos. Portugal e Espanha conservam antigas colónias. Os portugueses continuam com Cabo Verde, São Tomé e Príncipe, Guiné-Bissau, Angola e Moçambique.