quinta-feira, 26 de junho de 2008

Santarém uma cidade tomada de assalto.



Santarém, apesar de em séculos anteriores, e devido á sua situação privilegiada na linha do Tejo, ter sido ocupada e conquistada várias vezes pelos Mouros e Cristãos, só em Março de 1147 se tornaria terra portuguesa para sempre, não voltando a cair sob o jugo árabe. A tomada de Santarém foi um acontecimento de grande importância, pois conquistá-la era ter nas mãos um baluarte de primordial valor, centro de uma região fertilíssima e donde se poderia lançar novos ataques ao próprio coração muçulmano da Península. Consciente disso, D. Afonso Henriques preparou um ataque surpresa. Aproveitando um período de tréguas com os muçulmanos da linha do Tejo, enviou Mem Ramires com a missão de estudar as defesas do castelo e as possibilidades de um possível ataque á fortaleza. Mem Ramires voltou com boas esperanças e, desde logo, foi preparado o ataque. Este foi desencadeado de surpresa na calada da noite, e fez-se rápido e fulminante. Na manhã do dia 15 de Março de 1147, Mem Ramires pôde hastear o pendão Português e Santarém nunca mais deixou de desempenhar um papel de relevo na História Portuguesa.

Lisboa uma cidade tomada de cerco.




Lisboa, como se tratasse de uma opulenta cidade bem fortificada e defendida, necessitou de auxilio externo para ser conquistada. Assim, D. Afonso Henriques aproveitou o ensejo que se lhe ofereceu: a presença de uma armada de cruzados (cerca de 13 00, entre anglo – normandos, flamengos e alemães, que se dirigiam à Terra Santa integrados na 2ª cruzada), que havia ancorado no Porto. A pedido do rei, o bispo dessa cidade, D. Pedro Pitões, acertou com aqueles as condições e garantias de auxílio, e com tudo preparado iniciou-se o ataque em Junho de 1147, tendo os cruzados rodeado a cidade por mar. Ao cabo de cinco meses de cerco, Lisboa capitulou para ficar definitivamente em poder do rei de Portugal. Com o prolongamento do cerco a doença minava por toda a parte e havia e havia muitos cadáveres insepultos. Depois de ouvidos os habitantes da cidade, concordou-se na suspensão das hostilidades, e como era hábito os mouros tiveram de entregar uma série de reféns que foram enviados ao rei de Portugal, sendo apenas cedidos aos cruzados objectos de prata e ouro. Clamava-se contra a suposta precipitação do rei Português, porque a cidade estava prestes a capitular e a divisão do saque, incluindo casas, nem a todos convinha. Houve descontentamentos e amotinações, pelo que D. Afonso Henriques teve de tomar decisões energéticas. O efeito da conquista de Lisboa foi enorme, pois toda a região, de aquém e de além –Tejo perto da foz do rio, se submeteu imediatamente.

As Invasões Napoleónicas





A primeira invasão Francesa (Junot):

A primeira invasão foi comandada por Junot. O exército entrou em Portugal em 1807 e dirigiu-se a Lisboa, onde ficou instalado uma temporada. Os Portugueses, com a ajuda dos Ingleses, derrotaram-no na Batalha do Vimeiro em 1808. Em 30 de Agosto assinou-se a paz em Sintra e os Franceses retiraram, levando todo o ouro, prata e obras de arte que conseguiram roubar em casas particulares, igrejas e palácios.

A segunda invasão Francesa (Soult):

A segunda invasão foi comandada pelo general Soult. Entrou por Chaves em 1809 e dirigiu-se à cidade do Porto. O exército português não se rendeu, lutou até ao fim. Só quando se verificou que a derrota era inevitável é que os soldados depuseram as armas. Nessa altura o povo fugiu por uma ponte de madeira assente em barcas que ligava as duas margens do rio Douro. Mas a ponte cedeu e morreram afogadas milhares de pessoas. Soult foi expulso do Porto por Portugueses e Ingleses.

A terceira invasão Francesa (Massena:

A terceira invasão Francesa foi comandada pelo general Massena. Entrou pela Beira e tomou a direcção de Lisboa. Os Portugueses e os Ingleses aguardavam-no no Buçaco, onde houve uma batalha sangrenta. Mas o exército francês continuou a avançar, saqueou Coimbra e prossegiu sempre na direcção da capital, onde nunca chegou a entrar, pois foi derrotado na Batalha das Linhas de Torres Vedras. Massena retirou em 1811. Os Portugueses e os Ingleses perseguiram-nos até aos Pirinéus.

quarta-feira, 18 de junho de 2008

Síntese de Notícias

> Petróleo baixa um cêntimo;
> IVA baixa 1%;
> Poder de compra desce;
> Violência nas escolas diminui.


Monumentos localizados em Roma


Sociedade Feudal

A exploração de África



A navegação africana de Portugal está associada à figura do infante D. Henrique, que dirigiu todas as explorações como património pessoal, a partir da base de Sagres, sendo acompanhado por um grupo de cartógrafos, astrónomos e especialistas. Além dos interesses materiais, o príncipe era guiado pelo desejo de estabelecer uma aliança com o Preste João das Índias, um príncipe cristão que governaria as terras da Etiópia. Graças a essa aliança, D. Henrique pensava expulsar os Muçulmanos da Terra Santa e recomeçar as Cruzadas, mas numa escala planetária.
No entanto, a interpretação dos descobrimentos portugueses não se deve resumir nem ser padronizada pela actuação exclusiva deste infante. Por trás desse movimento está um grupo vasto de mercadores e armadores profissionais, interessados e participantes nas navegações e, como dirigente governativo, o infante D. Pedro, responsáveis por uma série importante de iniciativas a que o Navegador aderiu.

Já na regência de D. Afonso V, em 1441 Nuno Tristão chega ao Cabo Branco. Juntamente com Antão Gonçalves fiaram incursões ao Rio do Ouro, de onde foi obtido ouro em pó. A partir de então ficou generalizada a convicção de que essa área da costa africana poderia, independentemente de novos avanços, servir para o estabelecimento de uma actividade comercial que viria corresponder às necessidades de numerário que, em Portugal, como em toda a Europa, se fazia sentir.
Com as visitas anuais à Guiné e Mina para carregar escravos e ouro, trocados por tecido e trigo, adquiridos na Madeira ou no estrangeiro, subia o valor da moeda portuguesa. Em Lagos passou a funcionar um depósito de escravos e produtos da Guiné e Mina, o qual passaria a ser conhecido como Casa da Guiné e, depois da sua transferência para Lisboa, em 1482, por Casa da Guiné e da Mina. Esta seria a instituição predecessora da Casa da Índia.
Em 1456, Diogo Gomes descobre Cabo Verde e segue-se a ocupação das ilhas ainda no século XV, povoamento este que se prolongou até ao século XIX. O povoamento seria realizado com negros trazidos da Guiné, e ali se desenvolveu a cultura do algodão.
Em 1455 é emitida a bula do Papa Nicolau V declarando que as terras e mares descobertos são pertença dos reis de Portugal. No ano seguinte chegava a Bristol o primeiro carregamento de açúcar provindo da ilha da Madeira.

A Colonização Portuguesa de África



A colonização portuguesa de África foi o resultado dos descobrimentos e começou com a ocupação das Ilhas Canárias ainda no princípio do século XIV. A primeira ocupação violenta dos portugueses em África foi a conquista de Ceuta em 1415. Mas a verdadeira "descoberta" de África iniciou-se um pouco mais tarde, mas ainda no século XV.
Em 1444, Dinis Dias descobre Cabo Verde e segue-se a ocupação das ilhas ainda no século XV, povoamento este que se prolongou até ao século XIX.
Durante a segunda metade do século XV os portugueses foram estabelecendo feitorias nos portos do litoral oeste africano. No virar do século, Bartolomeu Dias dobrou o Cabo da Boa Esperança, abrindo as portas para a colonização da costa oriental da África pelos europeus.
A partir de meados do século XVI, os ingleses, os franceses e os holandeses expulsam os portugueses das melhores zonas costeiras para o comércio de escravos. Portugal e Espanha conservam antigas colónias. Os portugueses continuam com Cabo Verde, São Tomé e Príncipe, Guiné-Bissau, Angola e Moçambique.

Castelos Medievais

Composição de um castelo medieval

Castelos Medievais: residências fortificadas da Idade Média
Durante a Idade Média (séculos V ao XV) a Europa foi palco da construção de milhares de castelos. Nesta época da história, as guerras eram muito comuns. Logo, os senhores feudais, reis e outros nobres preocupavam-se com a protecção de sua residência, bens e familiares.
Durante os primeiros séculos da Idade Média (até o século XI, aproximadamente), os castelos eram erguidos de madeira retirada das florestas da região. Seu interior era rústico e não possuía luxo e conforto.
A partir do século XI, a arquitectura de construção de castelos mudou completamente. Eles passaram a ser construído de blocos de pedra. Tornaram-se, portanto, muito mais resistentes. Estes castelos medievais eram erguidos em regiões altas, pois assim ficava mais fácil visualizar a chegada dos inimigos. Um castelo demorava, em média, de dois a sete anos para ser construído.
Em volta do castelo medieval, geralmente, era aberto um fosso preenchido com água. Esta estratégia era importante para dificultar a penetração dos inimigos durante uma batalha. Os castelos eram cercados por muralhas e possuíam torres, onde ficavam posicionados arqueiros e outros tipos de guerreiros. O calabouço era outra área importante, pois nele os reis e senhores feudais mantinham presos os bandidos, marginais ou inimigos capturados.
Como o castelo medieval era construído com a intenção principal de protecção durante uma guerra, outros elementos eram pensados e elaborados para estes momentos. Muitos possuíam passagens subterrâneas para que, num momento de invasão, seus moradores pudessem fugir.
O castelo era o refúgio dos habitantes do feudo, inclusive os camponeses (servos). No momento da invasão inimiga, todos corriam para buscar abrigo dentro das muralhas do castelo. A ponte levadiça, feita de madeira maciça e ferro, era o único acesso ao castelo e, após todos entrarem, era erguida para impedir a penetração inimiga.
Por dentro, o castelo medieval era frio e rústico, ao contrário do luxo mostrado em muitos filmes sobre a Idade Média. Os cómodos eram enormes e em grande quantidade. O esgoto produzido no castelo era, geralmente, jogado no fosso.
Grande parte destes castelos medievais ainda existem na Europa, porém foram transformados em hotéis, museus ou pontos turísticos. Em cidades do interior da França, Itália, Alemanha, Portugal, Espanha e Inglaterra podemos encontrar vários exemplos destes interessantes tipos de construção antiga.

Poema 25 de Abril de 1974



aqui está um poema do 25 de Abril de 1974.